Mostrando postagens com marcador Gustave Flaubert. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Gustave Flaubert. Mostrar todas as postagens

sábado, 16 de outubro de 2010

tédio.


Segundo Gustave Flaubert, autor de Madame Bovary, existem dois tipos de tédio. O tédio comum, que todos nós sentimos e o tédio moderno, típico de uma geração, que caracteriza um mundo de progresso, oferece atrações fictícias e uma vida baseada no senso comum, sem surpresas.
Em minha opinião o que Flaubert estava querendo dizer era que a maioria de nós somos vazios. O pior é que ele não estava mentindo, nessa teoria sobre o tédio. A maioria de nós somos vazios e pra tentar provar a nós mesmos e aos outros que somos felizes usamos as coisas e as pessoas, ou até mesmo vícios.
Bebida, cigarro, drogas, jogo, sexo até mesmo os vícios mais 'cult' como filmes e seriados. Isso tudo é apenas mais uma forma de nos sentirmos menos vazios, e nem que seja por apenas um momento de ilusão, felizes.
Somos tão pouco. Tão medíocres e egoístas, que tentamos jogar nossa própria (in)felicidade nas mãos de coisas ou de outras pessoas. É só isso, e todos no fundo somos um tanto assim vazios, e nos ocupamos de coisas fazias para tentar nos preencher. Brincamos com sentimentos de outras pessoas, simplesmente porque outros brincaram com os nossos, isso aí humanidade ! olho por olho e todos ficaremos cegos.