domingo, 31 de outubro de 2010

Verdades sinceras me interessam.


Sinceridade é o que realmente importa. No fundo quem não tem sinceridade não tem nada real, não sinceridade apenas de falar verdade 'na cara' de todos, e sim a Sinceridade de atos, é passar a sua essência pessoal para tudo que você faz, passar isso com sinceridade, fazer as coisa que você realmente gosta, sem se importar com o que as pessoas vão falar.
Afinal o mundo agora é um mundo 'pirata' pessoas se comprimentam como amigas de infancia mesmo se odiando. Esse mundo podre que parece ter sido contaminado pela falsidade. As pessoas não vivem, atuam como se o a reconpensa (vulgo 'status') fosse como o oscar, quem atuar melhor ganha a simpatia dos 'jurados' e ganha a estatueta, ou será que é status.
Esse mundo falso não me satisfaz, viver num mundo assim é como comer apenas McDonalds, não dá, a alma não se alimenta de coisas falsas e fúteis assim, se alimenta de sentimentos verdadeiros, atos verdadeiros. Afinal, ninguém tem um momento feliz quando se está interpretando.

- Marina Moura

domingo, 24 de outubro de 2010

Amor ?


Será ? Será que existe realmente amor. Na verdade não tenho tanta certeza assim. Não como nos filmes ou como nas poesias. Não como os poetas falam, não lindo e simples como dizem por aí.
Na verdade, eu acho que quem estragou o amor foi a humanidade, quando o amor estava só em Deus, infinito, confiável e simples, era tudo tão mais fácil. Isso que a humanidade diz sentir, em minha opinião nem chega perto do amor real. O amor real que está em tudo.
Eu acho que o problema não está no amor, e sim em quem o sente, e como o sentem. Não existe nada de errado em amar quando se ama puramente, mas muitas pessoas banalizam esse sentimento, falam 'eu te amo' para qualquer um, sem nem conhece-lo, ou conhece-la.
As pessoas não percebem o quanto o amor é importante então simplesmente vulgarizam o sentido da palavra, usando-a para qualquer situação e com qualquer pessoa. Não sabem diferenciar amor de paixão e paixão dos outros de besteira. Talvez as coisas melhorem quando a humanidade souber interpretar e sentir o amor.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Vazio .


todos nós somos bons em fingir e mentir.
isso tudo para não olharmos as coisas como elas realmente são.
assim vamos fugindo da realidade, mentindo, fingindo e enganando.
como se realmente acreditássemos que isso é diversão de verdade,
como se não sentíssemos um vazio, que na maior parte do tempo passa despercebido,
já que é aliviado por coisas que nos distraem, e aos nossos olhos mostram-se como
diversão. mas, na verdade, tudo é um vazio.na maior parte do tempo usamos coisas futéis, objeto ou pessoas para convencermos a nós mesmo que somos bons em alguma coisa. Podemos até ser, mas, não confiamos em nossos próprio taco se os outros não confiarem, mas para não demonstrar isso, simplesmente fingimos, e sem nem perceber brincamos com os sentimentos dos outros, é só isso.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Impulsos dominados.


Todo impulso que nos impenhamos em sufocar incuba nosso espírito e nos envenena. Peque o corpo uma vez e estará livre do pecado, porque a ação tem um dom purificador: Nada restará então, salva a lembrança de um prazer, ou a volúpia de um arrependimento. A única maneira de se livrar de uma tentação é ceder a ela. Se resistirmos, nossa alma adoecerá de desejo do que proibimos a nós mesmos, do que as suas leis monstruosas tornaram monstruoso e ilegítimo.
- O retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde.

Brida



Estava na Praia com meu pai, e ele pediu para ver se a temperatura da água estava boa. Ela estava com cinco anos e ficou contente de poder ajudar; foi até a água e molhou seus pés.
"Coloquei os pés está fria", disse para ele.
O pai pegou-a no colo, caminhou com ela até o mar, e, sem qualquer aviso, atirou-a dentro da água. Ela levou um susto, mas, depois ficou contente com a brincadeira.
"Como está a água?", perguntou o pai.
"Está gostosa", ela respondeu.
"Então daqui pra frente quando você quizer saber alguma coisa, mergulhe nela".

- Brida - Paulo Coelho.

Fanatismo


Minh'alma de sonhar-te anda perdida,
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer a razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!

Não vejo nada assim enlouquecida,
Passo no mundo, meu amor, a ler
No misterioso livro do teu ser,
a história tantas vezes lida!

"Tudo no mundo é frágil, tudo passa"
Quando me dizem isto, toda a graça
de uma boca divina fala em mim!

E olhos posto em ti, digo de rastros:
"Ah, podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus, princípio e fim."
- Forbela Espanca

sábado, 16 de outubro de 2010

tédio.


Segundo Gustave Flaubert, autor de Madame Bovary, existem dois tipos de tédio. O tédio comum, que todos nós sentimos e o tédio moderno, típico de uma geração, que caracteriza um mundo de progresso, oferece atrações fictícias e uma vida baseada no senso comum, sem surpresas.
Em minha opinião o que Flaubert estava querendo dizer era que a maioria de nós somos vazios. O pior é que ele não estava mentindo, nessa teoria sobre o tédio. A maioria de nós somos vazios e pra tentar provar a nós mesmos e aos outros que somos felizes usamos as coisas e as pessoas, ou até mesmo vícios.
Bebida, cigarro, drogas, jogo, sexo até mesmo os vícios mais 'cult' como filmes e seriados. Isso tudo é apenas mais uma forma de nos sentirmos menos vazios, e nem que seja por apenas um momento de ilusão, felizes.
Somos tão pouco. Tão medíocres e egoístas, que tentamos jogar nossa própria (in)felicidade nas mãos de coisas ou de outras pessoas. É só isso, e todos no fundo somos um tanto assim vazios, e nos ocupamos de coisas fazias para tentar nos preencher. Brincamos com sentimentos de outras pessoas, simplesmente porque outros brincaram com os nossos, isso aí humanidade ! olho por olho e todos ficaremos cegos.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

consiência, insistência, magia, fantasia.

pra quê conceder-me a conciência, se não consigo compreender, o significado da existêcia,
sem você. Pra quê existiu tanta magia, se só mais tarde eu poderia entender, que tudo não passava de uma fantasia, e da inconsistência do teu ser. Pra quê me deste algo que não consigo usar? pra quê me deste o amor, se não consigo puramente amar? porque não me limitasses a apenas existir, se o amor em mim vira dor, e a dor eu tenho que sentir?

Marina Moura

terça-feira, 5 de outubro de 2010

What if I wanted to break ?


Laugh it all off in your face, what would you do?
What if I fell to the floor, couldn't take all this anymore, what would you do, do, do?

Come break me down, bury me, bury me, i am finished with you.

What if I wanted to fight, beg for the rest of my life, what would you do?
You say you wanted more, what are you waiting for. I'm not running from you.

The Kill - 30 Seconds to Mars .

meu coração bate,

sem saber, que meu peito é um aporta que ninguém vai atender. Meu coração bate sem saber que o meu peito é uma porta que ninguém vai atender.
Quem sente agora está ausente, quem chora agora está por fora, quem ama agora está na cama doente, só corre, nunca chega na frente, só chega pra dizer vou-me embora, sorriso não me deixa contente.
- Arnaldo Antunes.